Nasceu em Belo Horizonte-MG, em maio de 1967. Contemplado com o Prêmio Publicação na Antologia de Literatura Contemporânea “Pleiade” (1995) e na Antologia di Letteratura Contemporanea “Planetaria” (1997), ambas da Edizioni Universum, da cidade de Trento, Itália. Participou do 2º Catálogo da Produção Poética Impressa nos Anos 90, Editora Blocos, Rio de Janeiro/RJ (1997). Possui 2 livros de contos publicados: “A Batalha da Noite Anterior” (2001) pela Orobó Edições e “Este Sol Rasgado” (2009) pelo selo independente menininha da casinha azul produções artesanais. O trabalho do escritor é inspirado pela literatura de Graciliano Ramos, Clarice Lispector e Álvares de Azevedo, o autor mineiro aposta numa obra de prosa experimental, com narrativas breves e curtas que se entrecruzam a partir de uma temática comum. O livro de contos trata dos temas da existência, abordando a solidão e a amargura. Atualmente vem explorando o campo da vídeo-arte experimental.
PUBLICAÇÕES
* Antologia de Literatura Contemporânea “Plêiade” – Edizioni Universum, 1995.
* Antologia di Letteratura Contemporânea “Planetária” – Edizioni Universum, 1997.
* 2º Catálogo da Produção Poética Impressa nos Anos 90 – Editora Blocos, 1997.
* A Batalha da Noite Anterior (contos) Editora Orobó Edições, 2001, 48 páginas.
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CONHEÇA O TRABALHO DO AUTOR
“A Batalha da Noite Anterior
O livro A Batalha da Noite Anterior se constrói em quatro temáticas principais: o conflito interior do homem, a perda, o medo e a volta ao passado. Outros temas decorrem desses: a morte, associada à perda, e a solidão, associada ao medo.
O exercício da perda: a perda do tesouro sofrida por João no conto “Um dia no tempo” é uma metáfora das inúmeras perdas que o ser humano sofre durante a vida, seja a destituição de um bem ou a falta de uma pessoa. O pirata Barba Negra torna-se a representação dos elementos que se opõem ao homem em diversas situações que trazem sofrimento. Esse elemento opositor é que subtraiu Fabian (...)
O conflito interior do homem: É da natureza do homem a relação conflituosa consigo mesmo. Os pernilongos, no segundo conto, ‘Uma guerra’, se configuram como o mal, elemento da dualidade bem x mal presente em todo ser. Há uma peleja do personagem para eliminar o mal, empreitada em vão, pois o próprio narrador, consciente dessa impossibilidade, escreve ‘que a humanidade não pode viver sem eles [os insetos]’ (...)
O medo - um ambiente sombrio, triste e solitário: A situação de luta interior do homem, em seu estado mais apurado, se manifesta na expressão do medo. Todo o conto “O noviço” e boa parte do livro são tomados por uma atmosfera que se traduz através de sentimentos, imagens, cenas ou elementos que vão construindo, pela descrição, a tristeza, a solidão, o medo e causam desespero. Há, em todo o livro, cenas ou uso de expressões que constróem um ambiente de tristeza (...)
Pontos de semelhança nas diferenças: A falta de romantismo dos homens, apontada pelo narrador-personagem no quarto conto, ‘O perfume’ (‘O que há com o romantismo dos homens?’, p. 21.), é, na verdade, a falta de romantismo do próprio narrador, que nunca deu flores à esposa, nem na época de namoro, nem na época de noivado, assim como também nunca deu perfume. Esse comportamento ‘seco’ revela a angústia dos personagens ao longo do livro, nos diferentes contos. O medo, a angústia e o conflito são sentimentos constantes nos personagens (...)
Identidade x não-identidade: O narrador de todos os contos em 1ª pessoa se mostra intimista e solitário e remói a angústia de viver. Em ‘Anjo’, por exemplo, o menino, no fim da história, se fecha e fica só: ‘Ele tomou minha mão novamente e descemos a escada. Sem dizer palavra, (...) ele me convidou para sair. Abriu a porta. Quase sem perceber, ele largara minha mão. Correu em direção à porta. Abriu, entrou, fechou’ (...)
Estilo do autor: O autor de A batalha da noite anterior apresenta um estilo que torna a escrita bastante consistente e que leva o leitor a fazer as inferências apontadas pelas marcas do texto. Há várias situações em que podemos ver mostras de uma escrita consistente (...)
O poder de escrita: Outro traço forte do estilo do autor é o poder de escrita, a construção de frases curtas e de palavras que resumem, ‘fecham’, concluem ou reforçam um idéia. Essa característica de estilo leva o leitor a entrar e viver a história, tornando-se participante efetivo na construção de sentido (...) ”
(Fragmentos da crítica literária feita pelo Prof. Antônio Nunes)
O AUTOR NA INTERNET
- Página pessoal do autor no site “Usina de Letras”:
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