Natural de Frecheirinha-Ceará, nascido em 20 de junho, morador de Fortaleza. É graduado em Filosofia, História e Letras/Literatura, pela Universidade Estadual do Ceará. Tem Especialização em Lingüística. É professor da Escola privada e pública, lecionando Português, Filosofia e História. Participou da ABEPL – Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias, com diplomas com destaques no gênero, poesia, no ano de 2003/2004. Foi Diretor da Casa de Cultura Juvenal Galeno, no período de 1995 a 1998. Foi selecionado para participar de Roda de poesia no Centro de Cultura Dragão do Mar, Rua Rogaciano Leite – Praia de Iracema, onde recebeu uma premiação em primeiro lugar. Tomou posse no dia 21 de outubro como membro na Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará, ocupando a Cadeira de nº 46.
Poeta com três livros editados:
CONTATOS: gilsonpontes@hotmail.com
CONHEÇA O TRABALHO DO AUTOR
“A Televisão Como Meio de Comunicação de Massa
Será que a televisão não manipula o espectador ao modismo? Ou será que não limita o diálogo na família?
Veja esse exemplo, - Mãe, o jantar está pronto? Tô com muita fome.
- Cala a boca menino... – Só depois que acabar a novela.
- Pedrinho, você já deu a comida do gatinho?
- Ih! Esqueci. Quando chegar o intervalo eu dou.
A novela envolve o espectador a fantasia com mentiras, promovendo alienação a quem são assíduos aos programas. A novela induz o espectador a sofrer influências ideológicas, porque o que predomina são os valores da classe dominante “modelos”. Por que o discurso da telenovela é um discurso altamente ideológico?
E que quer dizer tudo isso? Ainda tem mais... “Vale a pena ver de novo”, que pra mim, não vale ver nunca mais... É obvio que a telenovela universaliza os valores de uma determinada classe, fazendo com que pareçam ser válidos para todos e também seus índices de audiências. É isso que eles querem...
É imenso o número de TVs desde uma casinha de papelão na favela ao condomínio fechado. São em preto-e-branco ou em cores. Ela é presença constante em todos os lares. Representam informações gratuitas. Gratuitas?
Como ela conseguiu conquistar todo esse espaço? Aí me vem a pergunta sobre se a televisão... É um bem ou um mal? Não quero aqui ser retrógrado, mas ultimamente tem passado programas mal formulados de teorias baratas e porque não dizer de ideologias baratas, onde poucos são os textos e mostrando mais imagens eróticas e até programas apelativos em horário nobre... Isso é um absurdo! Mas pra quem gosta é um prato cheio.
Confessando meus botões, ele amargamente me disse: a televisão é uma comunicação de massa por ser sentimental, simples, estereotipada e por reafirmar valores éticos de Bem e Mal. O que se ver é que nas novelas sempre quem vence é o Mal. E, aí como fica? Continuemos com os braços cruzados?... Só aceitando calados? Onde está a moral? A norma? A ética? O respeito?. E assim a família cada vez mais perdendo os laços de uma família tradicional.
Quanto a mim, não ligo a mínima e prefiro ser o que sou, nem mais, nem menos. Mas nessa minha pobre crônica fazer uma alerta a esses programas que mostram em demasia a violência, o erotismo, o racismo, o adultério e explicitando melhor, essa tal novela, Duas Caras, os Se7e Pecados... Quem assiste a essas só deixam os espectadores frios e sem argumentação, não tem nada a dizer e nada a acrescentar. Ih! Que rotina! Essa nos cansa. As novelas estão passando muitas fantasias valores que devem ser encarados de uma classe específica que obviamente não são nem os únicos, nem necessariamente os mais desejáveis. Onde está a censura?
Eu como simples cronista e fílósofo que sou, gosto de encarar a vida de frente, mas “uma andorinha só não faz verão”. Escrevo minhas croniquetas com uma simples esferográfica das mais baratas comprada no camelô do beco da poeira.”
2 comentários:
Caro Gilson, apreciando teu instigante texto, desde "Televisão até Poeira", postado aqui no Sociedade Mutuante. Por irônia ou não, o texto termina com a palavra "poeira", me levando a refletir que, tudo um dia chegará ao estágio de início da humanidade; "(...) Do pó ao pó... Uma motivação tomou conta de mim e fui conduzido a adentrar em teu universo, construido no "O Rebate" e declaro autêntico: Hoje a leitura de teus textos virtuais, preencheram algumas vertiginosas lacunas da minha psêudo-existência. Abraços, Luciano (vulgo: Podrera)
Valeu, caro Luciano! Agradeço por ter lido meu texto e tecer comentários que só nos engrandecer mais e mais a escrever e passar aos que gostam de ler e ver que a vida tem muita coisa pra contar. É, claro que você pensou certo. A vida é tudo isso e muito mais. Viemos do pó e um dia voltaremos. Um grande abraço, Gilson Pontes
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