Escritor, músico e ator cearense nascido em 30/08/1984. Tem poesias publicadas pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores, nos Volumes 7 e 10 da Antologia Brasileira de Poetas Contemporâneos (2004), com o pseudônimo de Erasmo Antunes; e um prêmio de Campeão Escolar de Poesia – Ensino Médio (2001).
É membro-fundador da banda Aporia, desenvolvendo um trabalho autoral desde 2003. Tem peças e performances escritas e apresentadas desde 2005, ano que participou do Curso Princípios Básicos de Teatro, realizado pelo Theatro José de Alencar e que tem a duração de um ano letivo, concluindo com a montagem coletiva de um espetáculo teatral (Arataca - título do espetáculo de 2005). Em 2007 participou do grupo de teatro, música e poesia Sentistas, apresentando a performance Sarau, ser-eu em diversos espaços (faculdades, escadarias e teatros). Tem graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará e atualmente é mestrando em Filosofia pela mesma universidade.
PUBLICAÇÕES
* Poesias publicadas pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores, nos Volumes 7 e 10 da Antologia Brasileira de Poetas Contemporâneos (2004)
CONTATOS: em_fim@hotmail.com e em.fin.s@gmail.com
“ Monólogo do Erro
Erro.
Erro e repito: Erro.
Erro infinitas vezes seguidas.
Erro nas subidas, nas descidas.
Nas corrompidas rampas duais.
Vós errais também.
Ninguém é santo.
E se é santo, também erra.
Erra na santidade assumida.
Merecida patente do divino acaso.
O sarcasmo?
O sarcasmo também é errante!
Hilariante vida.
Viva o erro!
Soberbo ato de estar sempre correto.
Aberto ao novo.
Ao novo-novo
Novo olhar catatônico.
Platônico amor eterno.
Eterno inferno interno.
Inverno com sol de verão.
Doce colisão de verdades.
Verdade?
A verdade é uma mentira!
Que tira do sério supostos sábios, com seus sábios e loucos discursos vulgares, capazes de procrastinar a aguardada libertação.
A coroação dionisíaca.
Afrodisíaca celebração de elevação espiritual.
Carnal atividade produtiva que me cativa lentamente.
Semente pronta a brotar, a germinar meus caminhos:
Caminhos errantes.
Irrelevantes a minha atenção.
Relação errada rodeada de acertos, de ingênuos apertos de mão.
Da adequação do pensamento à coisa real.
Do real questionamento verdadeiro.
De nevoeiros mentais.
Tão normais... Normais erros... Soberbos erros!
Erros. ”
O AUTOR NA INTERNET
- Blog do autor: http://audiaturetalterapars.blogspot.com/
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